Tudo o que você queria saber sobre o consumo de proteínas, a quantidade, o horário, e o que mais lhe trouxer benefícios deste que é um dos mais importantes nutrientes do nosso organismo, principalmente para alcançar a forma física perfeita.
O que é? Como funciona? Por que é importante?
A ciência da digestão e consumo sempre foi complexa e confusa. Não só para os leigos, mas para os cientistas também. Algumas coisas que consumimos tendem a ter fácil e imediata absorção, sendo então utilizadas como fontes de energia ou outra função essencial em nosso organismo. Outras podem até não servir “para nada” e ainda podem virar depósitos de gordura em nosso corpo. Por que isso acontece? E como podemos garantir que os alimentos e suplementos que consumimos vão cumprir os seus papeis como gostaríamos?
Considerando que as questões gerais do consumo de alimentos, digestão e absorção de nutrientes já possuem certo grau de complexidade, é notório que quando se trata da síntese de proteína a questão pode ser ainda mais difícil. Existem algumas dúvidas em relação à biodisponibilidade dos componentes necessários, mas o entendimento e a realização dos processos estão cada vez mais claros. Para entender melhor, vamos ter que voltar um pouco ao início e redescobrir como os alimentos vão da nossa boca aos nossos músculos.
Supomos que você tenha consumido um filé de peito de peru no seu almoço. Aproximadamente 350g. Sendo umas das maiores fontes de proteína, você ingeriu cerca de 80g de proteína. E enquanto o peru é considerado uma ótima fonte, apenas 22% de seu peso equivale à proteína, ou seja, com um pouco de exagero é possível afirmar que 78% do peito de peru era algo que você não queria.
O processo de digestão já começa na sua boca através de enzimas provenientes da saliva e mastigação. Esse processo é contínuo e perdura até que o alimento chegue ao seu estômago, onde ácidos mais fortes (suco gástrico) entram em jogo para terminar o processo digestivo.
Ao final deste processo, o alimento já foi digerido e está pronto para ser absorvido e utilizado pelo organismo. Ou pelo menos uma parte dele. Alguma parcela do que foi ingerido também é convertida em açúcares e gordura, que junto aos aminoácidos são lançados na corrente sanguínea e normalmente encontram seu caminho, porém, há sempre algumas substâncias que podem se perder no trajeto e se acumularem, contribuindo para a formação de glicogênio e gordura.
Levando a Proteína ao lugar certo
Voltando ao processo de síntese de proteína, no parágrafo anterior, não enfatizamos o tempo nem a quantidade de seu consumo. Felizmente, a proteína possui uma certa independência em termos de absorção e digestão, ou seja, ela circulará pelo sistema digestivo por um tempo maior em relação a outros compostos e isso significa que ela tem mais chances de ser utilizada pelo corpo. E mesmo se isso não acontecer, não, elas não virarão gordura. Pelo menos não antes de passar por diversos outros processos, já que é muito mais provável que ela seja utilizada para outras finalidades (como fonte de energia) antes dessa transformação. E é aí que o momento e quantidade de proteína ingerida entram em jogo.
O Whey Protein tem a vantagem de ser uma proteína com um altíssimo valor biológico e uma rápida absorção (cerca de 30-45 minutos) o que garante o aproveitamento da chamada “janela de oportunidade” logo após o treino, onde o corpo está mais propenso a absorver nutrientes.
Entretanto, algo que deve ser frisado é que nosso organismo consegue absorver apenas 10g de proteína por hora, ou seja, o excesso disso pode simplesmente ficar vagando em seu intestino até que ele seja absorvido. E como isso pode atrapalhar, é preciso ter cautela com excessos e quantidade ingerida, caso contrário, dois problemas podem ocorrer. O primeiro é que se a proteína fica depositada por um tempo regular (algumas horas), o incômodo é certo: gases e desconforto abdominal são relativamente comuns em consumidores de Whey Protein. O segundo é que o atraso excessivo da digestão pode fazer com que a proteína seja metabolizada no fígado e se transforme em glucose, atrapalhando a função da proteína no aumento de massa muscular.
Conclusão: consuma pequenas quantidades de proteína em uma frequência menor de tempo, ao invés de ingerir uma grande quantidade de uma só vez.
Toda a proteína necessária para o músculo é transportada do intestino para a corrente sanguínea como aminoácidos individuais, que podem ser utilizados como tal, ou combinados com uma outra cadeia de peptídeos de uma função específica. Nesse processo, mais pontos a considerar. Para que a síntese proteica ocorra, é necessário um estímulo para que os aminoácidos formem uma combinação específica e o fornecimento de todas as propriedades suficientes para que isso ocorra. Embora o processo seja claro, é preciso que se faça no tempo certo, pois apesar da inteligência de nosso organismo, o procedimento pode se perder no caminho. Em outras palavras, o melhor a se fazer é fornecer os nutrientes certos na hora certa, caso contrário, o desperdício acontecerá e os resultados serão prejudicados.
A boa notícia é que nós podemos ter o controle se soubermos quando a síntese proteica ocorre. E nós sabemos! Em primeiro lugar, a síntese de proteína ocorre sempre que o tecido muscular é “danificado”, quebrado e colocado sob estresse. Em segundo lugar, qualquer estímulo fora do normal – aqueles que não estão relacionados às atividades normais cotidianas, ou seja, os exercícios – coloca este tecido sob pressão ainda maior, o que demanda uma quantidade extra de proteína para que ele possa se recuperar e crescer.
Portanto, a ingestão de proteínas é benéfica sempre que os músculos são utilizados de forma intensa, seja logo antes do treino, durante ou imediatamente depois, já que a síntese proteica estará em seu pico durante estes momentos. Além disso, é importantíssimo ter uma quantidade extra de proteínas no corpo pelas próximas 24h após a prática de exercícios, pois a síntese continua a ser realizada por esse período até que o processo esteja terminado. E o que isso significa caso você treine todos os dias? É isso mesmo. A ingestão de proteínas deverá ser algo constante e ininterrupto, respeitando, é claro, os limites de quantidade mencionados anteriormente.
Com esse pequeno resumo do processo da síntese proteica, embora não tenhamos nos aprofundado cientificamente, você já sabe como o procedimento ocorre e poderá otimizar a sua maneira de consumir proteínas no dia a dia através da alimentação e da suplementação. Juntando este fator a um treino específico, o aumento de massa magra e a definição muscular com certeza acontecerão!
* Por: Redação TotalFit – www.TotalFit.com.br – A melhor em Suplementação, Dicas e Orientação nutricional.